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segunda-feira, 23 de julho de 2012

PERDA DE UM ENTE QUERIDO

A PERDA DE UM ENTE QUERIDO....

Compreendo a saudade e a dor que sentimos quando nossos entes amados nos deixam quando partem para o plano espiritual, como disse acima, já passei por este momento. A desencarnação (morte) é apenas o retorno ao nosso verdadeiro lar. A vida no corpo físico aqui na terra nada mais é que um breve estágio, que tem dias contados para durar. Deus em sua infinita misericórdia e amor, não deixa nenhuma de suas criaturas sem aparo, portanto, tenha certeza que seu ente querido não ficará desamparado.

Todos, após o desencarne, passam por um período de recuperação e adaptação que pode ser mais ou menos longo, e após este período ele passará por uma nova experiência de vida, E novas chances de aprendizado lhes serão dadas.

Não há barreiras que nos separam de nossos entes desencarnados. Estamos sempre ligados a eles pelo pensamento, através de preces (orações) e sempre que lhes são permitidos, nos visitam e nos acompanham de perto. Deus também nos da à possibilidade de os encontrarem através do sonho, quando nosso espírito se desprende do corpo físico e vai ate o encontro deles. E como Deus é maravilhoso ao nos proporcionar este momento mágico!

Quando passamos por essa perda tão dolorosa, devemos buscar nos ensinamentos de Jesus a força necessária para superação. Suas sublimes e sabias palavras ecoarão para sempre em nossa memória e em nosso coração. É preciso também que se modifiquem os pensamentos a partir da concepção de perda, pois na verdade não há perda e sim uma separação momentânea, já que a morte não existe, senão a morte do corpo material. E momentânea porque esses anos que nos separam fisicamente nada representam diante a eternidade que temos pela frente.

Neste momento, o mais importante que tens a fazer, você e todas as pessoas próximas ao desencarnado é orar em beneficio ao espírito, para que ele possa se harmonizar o quanto antes. Procure emitir somente pensamentos bons, lembrando dos momentos felizes que passaram ao seu lado enquanto encarnado (vivo) e aceite as determinações de Deus, crendo que ele sempre tem o melhor para nós.

Certa vez li um o Livro: O problema do Ser, do destino e da dor de Léon Denis que dizia:

“(…) À hora do crepúsculo, quando a noite desce sobre a terra, uma espécie de tristeza apodera-se de nós”. Nós a superamos 
facilmente dizendo: Depois das trevas, virá a luz; a noite é apenas a véspera da aurora! No fim do verão, quando ao 
deslumbramento da natureza vai suceder o inverno abatido, nós nos consolamos com o pensamento das florescências futuras. Por que, então, esse medo da morte, essa ansiedade dolorosa, com relação a um ato que não é o fim de coisa alguma? É quase sempre porque a morte nos parece ser a perda, a privação repentina de tudo o que fazia a nossa alegria. O espírita sabe que não é assim. A morte é para ele a entrada num mundo de vida mais rico de impressões e de sensações. A morte nem sequer nos priva das coisas deste mundo. Continuaremos a ver aqueles que amamos e deixamos atrás de nós (…)”.

É fundamental que saiba que a vida no plano material é programada segundo nossas necessidades de aprendizado, uma vez que tenhamos cumprido nossa missão, retornamos ao plano espiritual que é nosso verdadeiro lar e lá seremos avaliados e uma vez que nosso objetivo é atingir a felicidade, teremos novas oportunidades para nosso crescimento moral que nos leva á felicidade. A morte é um processo natural, não é o fim e sim o estado de uma felicidade eterna.

Mantenha a oração diária feita com suas próprias palavras, do fundo do coração. Uma boa leitura também contribui bastante para o equilíbrio das emoções. Recomendo inicialmente a leitura de livros espíritas:

O livro dos Espíritos (Allan Kardec)

O evangelho segundo o Espiritismo (Allan Kardec)

E a vida continua (André Luiz/ Chico Xavier)


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